quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Auditoria Contábil: Uma ferramenta para prevenção e correção patrimonial



Para obtermos esta resposta, de forma objetiva, é evidente que precisaremos recorrer à contabilidade, mas não a qualquer contabilidade, e sim, aquela que atenda aos requisitos legais, societários e fiscais (“contabilidade idônea”).
Navegar às cegas é evidentemente uma loucura. Gerir uma empresa, mesmo que seja um pequeno negócio, sem avaliar periodicamente seu patrimônio (“perdas e ganhos”) é simplesmente ir em direção a um precipício fatal.
Milhões de empresas no Brasil estão em dificuldades financeiras, e pouco sabem o que fazer (além de “vender mais”) para sair do “buraco”.
O contabilista é essencial na recuperação de uma empresa, bem como como consultor óbvio daquelas que já estão equilibradas e com lucro, pois pode trazer informações essenciais à navegação no ambiente mais hostil deste planeta: o sistema de mercado.
Entretanto, pode ocorrer que as informações contábeis sejam insuficientes, incorretas ou ainda conterem parâmetros inadequados sob a ótica legal, fiscal e societária. Ajustes precisam ser feitos, de forma regular, consistente, contínua.
Uma boa técnica é prover, periodicamente, uma auditoria nas demonstrações contábeis e na própria escrituração. A auditoria contábil tende a trazer à tona elementos para correção, ajustes e orientar o empreendedor quanto a controles (estoques, contas a receber e a pagar, etc.). Muito dos prejuízos que uma empresa suporta vem de si próprio, quando não mantém controles eficazes sobre seu patrimônio, estando sujeita a fraudes, furtos e desvios de seu patrimônio por ação de prepostos.
A auditoria contábil nada mais é que um conjunto de procedimentos, técnicas e meios para certificar-se da correção dos itens registrados na contabilidade. Se bem executada, poderá trazer a lume relevantes informações, ajudando os administradores a navegar em direção ao lucro e à boa gestão empresarial.
Fonte: BLOG GUIA CONTÁBIL

Como planejar o final de ano da sua empresa


4/12/2014
O mês de dezembro chegou e a temporada de festas também. Para alguns donos de pequenas empresas, esse período também significa descanso. João Bonomo, professor do Ibmec/MG, acredita que ficar um pouco fora da rotina do negócio pode ser excelente para o empreendedor e o empreendimento. “É uma maneira de se inspirar e ter ideias para a empresa”, afirma. 
Para Alessandro Saade, professor do Master em Empreendedorismo e Novos Negócios da Business School São Paulo (BSP), a sazonalidade do negócio indicará qual o período mais tranquilo para que o pequeno empresário saia para descansar. Se o Natal é a hora de vender e lucrar, esse recesso deve ser adiado. 
Além disso, para que o empreendedor não seja incomodado é preciso ter um planejamento com a equipe de funcionários. “Porque abrir uma empresa é ter que resolver problemas o tempo todo”, ressalta Julio Tadeu, consultor do Sebrae-SP. Veja outras recomendações dos especialistas para quem vai ter um recesso no final do ano:
1. Entre em contato com clientes e fornecedores
Dependendo do tipo de negócio, avisar os clientes com antecedência pode ser uma maneira eficaz de informar o período que o empreendedor estará indisponível para tirar dúvidas. “Algumas entregas e reuniões com clientes ou fornecedores podem ser antecipadas”, conta Bonomo. Além de adiantar algumas tarefas ou vendas, o empresário ainda investe na fidelização do cliente.
2. Delegue
Uma das principais dificuldades de donos de pequenas empresas é capacitar os funcionários e delegar tarefas do dia a dia. “O problema do micro e pequeno empresário é que acha que só ele mantém a empresa e não confia na equipe”, explica Tadeu.
Bonomo acredita que o empreendedor deve treinar, aos poucos, e escolher um funcionário que possa ser responsável e tomar as decisões em sua ausência. “Se ele confiar na equipe dele, pode até desligar o celular”, afirma Saade.
3. Estabeleça os limites
Se o objetivo de sair um pouco da operação da empresa é relaxar, isso só será possível se o empreendedor não interromper o descanso para atender telefonemas ou responder e-mails. “Você pode marcar um horário para que você esteja disponível para resolver coisas”, recomenda Saade. Dessa maneira, as pendências serão resolvidas e tanto o empresário quanto a equipe ficarão mais tranquilos.
4. Tenha sempre um plano B
Imprevistos sempre podem acontecer e, muitas vezes, acontecem justo quando o dono do negócio não está por perto. Por isso, os especialistas recomendam que a equipe saiba o que deve fazer quando o empresário não puder responder ou lidar diretamente com o problema. “O planejamento tem que ser ao longo do tempo e tem que ter um plano B para todos os dias”, afirma Tadeu. 
Fonte: Exame.com